QUEQTUTEMZÉ?

Em homenagem aos que estão, que passaram e passarão pelo grupo

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Último Dia - A Sempre Difícil Volta pra Casa

A parte chata é ir embora. Há sempre o conforto da volta ao lar, mas deixar Recife para trás é difícil. Trouxemos na bagagem, além de instrumentos novos e conhecimento, muitas amizades, o carinho da galera do Pina (que sofreu com um incêndio há dez dias) e de todas as nações que conhecemos in loco: a Nação do Maracatu Porto Rico, a Nação de Maracatu Estrela Brilhante de Recife, a Nação Estrela Brilhante de Igarassu e a Nação do Maracatu Encanto do Pina - cujas sedes conhecemos -, além do Maracatu Nação Encanto da Alegria, do Maracatu Nação Leão Coroado, do Maracatu Nação Cambinda Estrela (este, um dos que mais me emocionaram) e outros tantos.
Obrigado a todos e até a volta!


Nossos bombos novos, embalados e prontos para a viagem!


A carona na kombosa; stress total para pegar o avião!


Cadê minha macaíba, que não chega nunca?


Onde foi parar a alegria, moçada?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sexto Dia - Alto José do Pinho


Na quarta, penúltimo dia de viagem, o Palmeira foi visitar o bairro do Alto José do Pinho, onde está a sede da Nação de Maracatu Estrela Brilhante do Recife. Fomos muito bem recebidos pelo Kal do Agbê (que estará nessa semana em Paraty para ministrar oficina de percussão). Ele nos guiou pelo bairro e nos mostrou a sede da nação.
O mais bacana dessa comunidade é a quantidade e a qualidade da produção cultural que há lá. Não há só maracatu, mas samba, afoxé e rock - o bairro é berço, entre outros, dos Devotos, uma das bandas mais importantes do punk brasileiro.



Odin conhece a sede da Nação

Os preparativos da campeã do Carnaval

A çalera do Quilombo do Campinho se empolga com a oficina

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quinto dia - Igarassu



Na terça, o grupo rumou a Igarassu, cidade sede da Nação Estrela Brilhante de Igarassu. Tirando, por motivos óbvios, o Porto Rico, foi a nação com que mais tivemos contato, sempre por acaso. A qualquer lugar que nós fôssemos, lá estavam o mestre Gilmar, a Dona Olga e seus batuqueiros.
A cidade velha de Igarassu é uma das mais bonitas que há. Sem a badalação de Olinda, ela ainda conserva o ar tranquilo de cidade pequena. Uma jóia. Compramos instrumentos, vimos o mestre trabalhar neles, conversamos com a galera, conhecemos a sede (na verdade, o mestre Gilmar precisou arromba-la para isso) e viajamos de volta a Recife juntos. Delícia de passeio.

Início da viagem


Palmeira no Alto da Conceição



A arte do mestre

As crianças se divertem


Sede da Nação


Tio Bel tece suas histórias


A nem tão difícil volta pra casa



Dona Olga, requisitadíssima